Ana Beatriz Benevenuto Haase é aluna do 5º semestre do curso de Engenharia de Controle e Automação e, atualmente, estagia na área de Estratégia de Cobrança, no Banco BV. Para ela, dedicação, paixão por dados e foco no aprendizado constante foram diferenciais que contribuíram para sua aprovação no processo seletivo. Confira a nosso bate-papo com ela:
Conte-nos como foi participar de diversos processos seletivos. Você teria alguma dica para dar os nossos alunos?
Participar dos processos seletivos foi uma experiência leve e de muito aprendizado. Estar no BV sempre foi um sonho, e conseguir a aprovação (depois de dois anos tentando) foi extremamente gratificante.
Minha dica é: estude sobre os processos e, principalmente, sobre a empresa. Veja se há um “match” com você, com o que você acredita, com seus sonhos e metas. Quando há esse alinhamento, tudo flui com mais naturalidade.
Fale um pouco sobre os desafios do estágio e como é começar uma carreira, conhecer diferentes empresas.
Começar a carreira por meio de estágios é desafiador, mas extremamente valioso, de grande privilégio. Já passei por quatro estágios, sendo dois deles em bancos, e posso dizer que cada experiência foi essencial para meu crescimento profissional e pessoal.
O maior desafio, muitas vezes, é lidar com a insegurança no início, aprender a se adaptar rapidamente a diferentes culturas e ritmos de trabalho. Mas é justamente isso que torna a jornada tão rica. Conhecer diferentes empresas me ajudou a entender melhor do que eu gosto, o que faz sentido pra mim, e aonde eu quero chegar.
Por que você acha que foi selecionada? Qual é o seu diferencial?
Acredito que fui selecionada pela minha dedicação constante em evoluir, meu foco em aprender e buscar melhorias a cada dia. Tenho uma verdadeira paixão por dados, o que me motiva a ir além do básico e entender a fundo o que estou fazendo.
Minhas experiências profissionais anteriores também contribuíram muito para minha preparação, mas, acima de tudo, foram os meus estudos, o esforço diário para me capacitar que fizeram a diferença. Esse conjunto mostra não só habilidade, mas também comprometimento com o que faço.
Como busca se desenvolver na carreira profissional?
Busco me desenvolver constantemente, tanto na teoria quanto na prática. Quero aprender cada vez mais, aproveitar todas as oportunidades do dia a dia para evoluir e adquirir novas habilidades.
Meu objetivo é crescer dentro do setor bancário, subindo de posições com base em esforço, entrega e aprendizado contínuo. Acredito que o desenvolvimento é uma jornada e estou comprometida em trilhá-la com consistência e paixão.
Como sua formação acadêmica na Faculdade contribuiu para seu desempenho profissional?
A faculdade contribuiu de forma completa para o meu desempenho profissional. Ela abre portas, tanto pelo reconhecimento do nome da instituição quanto pela qualidade do ensino. Os conhecimentos adquiridos nas disciplinas, o contato com professores experientes e a vivência acadêmica como um todo desenvolveram minha disciplina, meu raciocínio lógico e minha capacidade de resolver problemas. Tudo isso se reflete diretamente na forma como atuo no mercado de trabalho.
Qual seu conselho para o aluno que está buscando uma oportunidade no mercado?
Meu conselho é: não desista e esteja sempre se preparando. Estude sobre as empresas, entenda o que elas valorizam e veja onde você se encaixa. Aproveite todas as oportunidades de aprendizado: estágios, projetos, eventos, mentorias. Tudo isso faz diferença. Construa seu perfil no LinkedIn, conecte-se com profissionais da área e invista no autoconhecimento. E, acima de tudo, acredite no seu potencial. O processo pode demorar, mas quando a oportunidade certa chegar, todo o esforço fará sentido.
Você encontrou alguma dificuldade no seu estágio e o que fez para superar isso?
Sim, enfrentei algumas dificuldades ao longo dos meus estágios, como a falta de conhecimento técnico no início, a necessidade de desenvolver habilidades específicas e até a construção de relacionamentos no ambiente de trabalho. Além disso, passei por momentos de instabilidade, como transição de sistemas, desmanche de equipe e realocação de área, o que exigiu bastante adaptação e resiliência. Para superar esses desafios, busquei aprender com cada situação, manter-me aberta ao feedback, estudar por conta própria e, principalmente, manter uma postura proativa e colaborativa. A comunicação clara e o apoio de colegas e líderes também foram essenciais nesse processo.