Maria Eduarda de Oliveira Costa é aluna do 5º semestre do curso de Administração e, atualmente, estagia na área de Impostos – Classificação Fiscal, na Scania. Para ela, comprometimento, vontade de aprender e a busca constante por entender o porquê das coisas foram essenciais para sua aprovação no processo seletivo. Confira nosso bate-papo com ela:
Conte-nos como foi participar de diversos processos seletivos. Você teria alguma dica para dar aos nossos alunos?
Participar de diferentes processos seletivos foi um grande aprendizado. Cada etapa me fez evoluir, desde a criação do currículo até entrevistas e dinâmicas. Aprendi a me comunicar melhor, lidar com o nervosismo e a ansiedade e entender o que as empresas buscam. Minha dica é: seja você mesmo, mas prepare-se. Estude sobre a empresa, revise suas experiências, confie no seu potencial e, acima de tudo, não desanime com os “nãos”. Eles também fazem parte do caminho até o “sim” certo.
Fale um pouco sobre os desafios do estágio e como é começar uma carreira, conhecer diferentes empresas.
Começar a carreira é empolgante, mas desafiador. No estágio, lidamos com a própria pressão de querer aprender rápido, ao mesmo tempo em que queremos mostrar resultado. Cada empresa tem uma cultura e uma forma de trabalho, e isso nos ensina a sermos mais flexíveis, observadores e resilientes.
Por que você acha que foi selecionada? Qual o seu diferencial?
Acredito que fui selecionada pelo meu comprometimento, minha comunicação e minha vontade de aprender. Sempre busco entender o porquê das coisas e tentar tirar melhorias desses processos. Meu diferencial é a forma como uno sensibilidade com o foco em resultado; gosto de trabalhar com propósito, e isso se reflete na minha entrega, e nesse caso específico, no foco em conseguir um estágio em uma área de atuação que realmente me interessasse e trouxesse novos desafios.
Como busca se desenvolver na carreira profissional?
Busco me desenvolver buscando feedbacks constantes, participando de cursos e formações extracurriculares, além de estar sempre atenta às mudanças do mercado. Também valorizo muito o autoconhecimento; entender minhas forças e pontos de melhoria me ajuda a direcionar meu desenvolvimento com mais clareza e intenção, aproveitando as plataformas disponibilizadas pela Fundação.
Como sua formação acadêmica na Faculdade contribuiu para seu desempenho profissional?
A faculdade me ajudou a ter uma base teórica sólida, mas o principal impacto foi na construção do meu raciocínio crítico e na capacidade de trabalhar em equipe. Tive disciplinas que me conectaram com o mercado e professores que incentivaram a reflexão sobre carreira e propósito. Além disso, aprendi a lidar com prazos e desafios reais, o que me ajuda no ambiente diário corporativo.
Que conselho você daria para o aluno que está buscando uma oportunidade no mercado?
Não espere estar “100% pronto” para se candidatar. Comece! Cada processo ensina algo, e o importante é se movimentar. Seja autêntico, mostre suas conquistas (mesmo as pequenas), e busque aprender com cada experiência. E lembre-se: às vezes o que parece um desvio de rota pode ser exatamente o que te leva ao seu caminho certo. Não tenha medo de recomeçar.
Você encontrou alguma dificuldade no seu estágio e o que fez para superar isso?
Sim, no meu estágio atual entrei em uma área totalmente nova para mim, sem nenhum conhecimento prévio. No começo, isso gerou bastante insegurança, já que tudo era novidade: processos, ferramentas e até a linguagem técnica. Para superar esse desafio, adotei uma postura de aprendizado contínuo; pergunto sempre que tenho dúvidas, anoto tudo, observo como os colegas mais experientes trabalham e busco estudar fora do horário, quando possível.